Agora que as taxas de juro dos novos créditos à habitação estão nos mínimos mais baixos de que há registo — 1,41% em maio passado, em média, segundo o Banco de Portugal —, quem compra casa procura outras vantagens além dos custos reduzidos. Maximizar o montante financiado pode ser uma delas.
A maioria dos 29 grupos bancários que preveem conceder financiamento para a compra de casa não empresta mais de 80% do valor do imóvel. Todavia, nos últimos meses, algumas entidades começaram a subir o montante máximo financiado. Agora, alguns consumidores podem conseguir que um banco lhe financie a totalidade do valor de compra.
O EuroBic empresta até “100% do valor do investimento”, desde que esse montante não ultrapasse “90% do valor da avaliação” do imóvel, de acordo com o preçário da instituição, atualizado a 3 de julho de 2018. Assim, o EuroBic pode emprestar 100 mil euros a um cliente que queira comprar uma habitação própria por 100 mil euros, se a avaliação bancária apontar para um valor superior a 111.111,11 euros, por exemplo. No início deste mês de julho, entrou em vigor uma recomendação do Banco de Portugal que impõe um empréstimo máximo de 90% do menor entre a avaliação e preço de compra nos financiamentos para aquisição de habitação própria.
O EuroBic não está sozinho nos empréstimo superiores a 80% do valor da casa. O Crédito Agrícola e a sucursal portuguesa da Unión de Créditos Inmobiliarios (UCI) fornecem crédito até 90% do preço de aquisição, desde que o valor de avaliação bancária seja igual ou superior a esse montante. O Santander Totta também pode emprestar até 90% do preço de compra, mas atribui um teto máximo de 85% do valor de avaliação. Quem dá crédito à habitação superior a 80% do preço de compra? Foram considerados os empréstimos a taxa variável com garantia hipotecária para compra de habitação própria no regime geral.
Há pouco mais de dois anos, nenhum emprestava mais de 85% do valor do imóvel. É possível que, em situações específicas, outros bancos além dos que estão na lista anterior emprestem mais de 80% do valor da habitação. É o caso, por exemplo, dos empréstimos dos clientes que adquirem imóveis nas carteiras dos bancos financiadores.
Fonte: https://observador.pt

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