Para Oisin Hanrahan a real integração da tecnologia para as profissões “de terreno”, como os eletricistas, ainda está no início. “Imaginem um eletricista, a fazer a instalação de uma rede, com acesso a Realidade Aumentada, imaginem como a tecnologia pode facilitar o seu trabalho”.

O co-fundador e CEO da Handy, uma empresa da área dos serviços domésticos, considera também que neste momento há uma troca crescente de poder económico por “um sentido” para o trabalho.

Este não é o único problema. Daniel Yanisse, uma das principais questões com que nos deparamos atualmente é a classificação do trabalho estar formatada tal como foi definida há 20 anos. “Neste momento vemos uma mudança do conceito de full time job para flexible job”, defendeu o responsável pela Checkr no palco Future Societies, ao quarto dia - e último - do Web Summit 2019.

Ao mesmo tempo que as pessoas vão querer flexibilidade, também querem assegurar benefícios e salários como deve ser, lembrou, e esse é um outro problema.

Oisin Hanrahan defendeu que vai ser necessário compreender quais poderão ser os melhores benefícios para pessoa que vão passar a ter outro tipo de empregos e que inclusive, vão passar a mudar de emprego com mais frequência. Qualquer solução passará por uma maior colaboração entre os diferentes players do mercado de trabalho, das empresas aos sindicatos.

Com a chegada dos robots, há quem advogue que em 2030 os humanos vão estar a trabalhar apenas 15 horas por semana. Tal quer dizer que seremos mais felizes? “O trabalho para muitas pessoas é o sentido das suas vidas: sentem-se produtivos, mais preenchidas. Não acho que trabalhar menos seja garantia de que somos mais felizes”.

Fonte: https://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigos/o-futuro-do-trabalho-e-flexivel-e-possivelmente-vamos-ser-mais-felizes

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