Um português ganha apenas 73% do seu ordenado bruto, sendo que a percentagem restante vai para os cofres do Estado através de contribuições sociais e impostos. Se a estas contas se juntar o valor que o próprio empregador paga à Segurança Social por cada remuneração, o peso dessas obrigações é ainda mais maior, com 41% do valor despendido pelos patrões a não chegar à conta dos funcionários. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a carga fiscal praticada em Portugal é mais pesada que a média dos países da entidade.

Segundo o ECO, que se apoia no relatório “Taxing Wages 2020”, em média, nos países da OCDE, os trabalhadores veem 25,9% da sua remuneração bruta ir para os Estados em impostos (15,9%) e contribuições sociais (10%). Trata-se de um valor 0,4% superior face aos dados do relatório do ano passado – nessa altura, o desconto era de 25,5%, 15,7% em impostos e 9,8% em contribuições para a Segurança Social.

Uma tendência que também se registou em Portugal, onde os trabalhadores veem 26,9% do seu ordenado (antes eram 26,6%) transferidos para o Estado: 2915,9% em impostos (antes eram 15,6%) e 11% em contribuições para a Segurança Social, refere a publicação, acrescentando que os descontos praticados no país são, por isso, superiores 1% àqueles aplicados na média da OCDE.

Fonte: 
https://www.idealista.pt/news/financas/economia/2020/04/30/43213-salarios-vs-impostos-portugueses-ganham-73-do-vencimeno-bruto

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