A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em maio – está em queda desde setembro de 2020 – para 0,820%, menos 0,6 pontos base que em abril (0,826%), segundo dados divulgados esta quinta-feira (17 de junho de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se do valor mais baixo desde janeiro de 2009. Um cenário que confirma, conforme escrevemos, que Portugal tem o segundo crédito à habitação mais barato da Zona Euro.

No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,655% em abril para 0,677% em maio, revelou o INE.

“Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,838% (-0,6 pontos base face a abril). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou pela primeira vez desde agosto 2020, fixando-se em 0,671% (0,652% no mês anterior)”, lê-se no boletim do instituto. Relativamente ao valor médio da prestação, subiu 1 euro em maio, para 232 euros, para a totalidade dos contratos. “Deste valor, 38 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 194 euros (84%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 4 euros, para 280 euros”, conclui o INE.

Já o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 96 euros face a abril, para 56.011 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 114.355 euros em maio, menos 397 euros que em abril.

Fonte: https://www.idealista.pt/news/financas/credito-a-habitacao/2021/06/18/47797-juros-no-credito-a-habitacao-a-descer-estao-em-minimos-de-2009

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