Perguntas e respostas sobre Fundo de Emergência

Saber que tem algum dinheiro de parte para qualquer despesa extra que possa surgir, a qualquer momento, é um verdadeiro descanso. Há quem lhe dê o nome de poupança, porque nada mais é do que uma quantia que deve evitar gastar e que somente o deve fazer em casos extremos, como a necessidade de arranjar um carro ou para substituir um eletrodoméstico de valor avultado, como é o caso de frigoríficos ou máquinas de lavar. Com um Fundo de Emergência não vai necessitar de se endividar junto dos Bancos e das entidades credoras para que possa resolver o seu problema de última hora. Em suma, é o tradicional pé de meia em que poderá mexer caso aconteça um imprevisto e é sem dúvida uma mais-valia para as famílias, já que permite não aumentar o endividamento ou agravar a situação financeira. Posto isto, se ainda não tem um Fundo de Emergência familiar criado e está a pensar em fazê-lo, então este artigo é indicado para si. Respondemos a algumas perguntas sobre este mecanismo para o guiar a uma poupança sem custos.

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Porque devo ter um Fundo de Emergência?

Como já referimos, ter um Fundo de Emergência disponível para a sua família é uma grande mais-valia em situações de aflição. Isto porque, por muito que planeie o seu orçamento, os imprevistos acabam por aparecer e é bom poder contar com uma ferramenta que o ajude a minimizar as suas consequências. Uma situação de desemprego repentina, uma doença que requira tratamento ou mesmo a necessidade de comprar material escolar extra para as crianças são tudo situações que podem beneficiar de um Fundo de Emergência. Não esquecendo que o objetivo desta almofada financeira é evitar situações de endividamento para com as instituições financeiras.

Que valor devo ter no meu Fundo de Emergência?

É lógico que quanto maior for o seu Fundo de Emergência, mais fácil será de gerir os imprevistos. Mas há que ser realista: nem todas as famílias dispõe do mesmo tipo de situação económica. Por isso, é muito importante que avalie a sua situação financeira e que estabeleça valores realistas. O ideal será sempre ter à disposição o valor de todas as suas despesas mensais durante 3 ou mais meses (preferencialmente 12). Isto porque, em situações de desemprego, estará a garantir uma solução a longo prazo, caso não encontre no momento uma nova ocupação. Mas claro, o montante disponibilizado no Fundo de Emergência depende em exclusivo da sua situação económica, do rendimento mensal auferido e das despesas fixas. Por isso faça as contas e determine um valor realista e fácil de alcançar.

Como posso juntar dinheiro sem afetar o meu orçamento?

Mais uma vez o segredo está no planeamento. Para que a construção do seu Fundo de Emergência não prejudique o seu orçamento mensal, deve fazer uma análise de todas as suas despesas e adotar uma atitude minimalista. Evite gastar dinheiro em coisas desnecessárias e opte por investir naquilo que é estritamente necessário. No fundo, deve tornar-se o seu próprio polícia do dinheiro. Contas feitas, e depois de se livrar de todos os encargos obrigatórios, determine qual é o montante que tem disponível por mês e defina a parcela que pretende adjudicar ao seu Fundo de Emergência - o ideal será entre 10% a 30% do valor que tem disponível após fazer o pagamento das despesas fixas.


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