De acordo com o estudo, entre os que respondem que gostariam de permanecer em teletrabalho no contexto pós-Covid, 1/3 gostaria mesmo de o fazer todos os dias (33%).
Seguem-se 25% que afirmam que gostariam de permanecer em teletrabalho metade da semana, e 16% apenas um ou dois dias por semana.
Embora 3 em cada 4 portugueses prefira o teletrabalho, para 19% este novo regime está a ser uma má experiência. Destes, 18% responde que não gosta de trabalhar à distância, e 1% declara mesmo não conseguir concentrar-se trabalhando a partir de casa. E há diferenças de género, segundo o estudo: entre a percentagem de portugueses que responde que o teletrabalho está a ser uma má experiência, 69% são mulheres. O teletrabalho também é mais complicado para quem tem filhos.
A verdade é que, neste segundo ano de pandemia, muitos já se adaptaram ao “novo normal” na esfera profissional. Mas há sempre aspetos que se podem melhorar, para trabalhar de forma mais saudável, equilibrada e produtiva, segundo Érika Veloz, Directora de Recursos Humanos da Celside Insurance para Espanha e Portugal, que destaca vários conselhos para trabalhar melhor à distância.
5 dicas para tornar o teletrabalho mais saudável e produtivo
- Ter os dispositivos profissionais necessários: por exemplo, computador portátil, smartphone - 26% dos portugueses afirmam ter aumentado a utilização de telemóveis para questões de trabalho desde o início da pandemia, de acordo com o Barómetro da Vida Digital dos Portugueses - e acessórios tais como um ecrã grande ou auscultadores;
- Separar os espaços físicos para tarefas de trabalho e tarefas domésticas: é necessário identificar a área onde o dia de trabalho vai decorrer e adaptá-la às condições de iluminação e sonorização necessárias. É essencial que o espaço de trabalho seja diferenciado da área de lazer familiar, da sala de jantar ou tarefas domésticas, para evitar distrações e favorecer a concentração;
- Ter mobiliário adequado e ergonómico: o conforto e o teletrabalho não são incompatíveis. É aconselhável ter mobiliário e acessórios adequados e ergonómicos que favoreçam uma boa postura do corpo e evitem problemas de saúde a longo prazo. Por exemplo, uma secretária, uma cadeira confortável, a luz certa para não cansar os olhos ou um tapete de rato ergonómico, entre outros;
- Desativar as notificações ou colocá-las em “mute” para te concentrares: estar longe dos nossos colegas de trabalho pode favorecer o “multitasking”. Embora seja uma capacidade altamente valorizada, pode levar à dispersão. É importante evitar distracões que possam causar stress, reduzir a criatividade ou piorar a nossa eficiência. A interrupção ou desativação de certas aplicações (chats, e-mail) que nos podem distrair da tarefa que estamos a realizar num dado momento é essencial para melhorar este aspeto;
- Estabelecer rotinas e normas: para evitar cair numa espiral negativa imposta por todas estas limitações, é necessário manter uma rotina e estabelecer certos hábitos. Por exemplo, vestirmo-nos como se fôssemos para o escritório ou estabelecer um horário - com início e fim, e pausas para nos movimentarmos. Além disso, se tiver de conciliar teletrabalho e crianças, é importante dar autonomia aos mais pequenos, fazê-los sentirem-se envolvidos no dia de trabalho tanto quanto possível ou tornar os nossos horários mais flexíveis com base nas suas necessidades e rotinas.
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