Começa por pensar a longo prazo. Ou seja, não penses só na tua situação atual. Tudo o que te parece seguro poderá alterar-se: o emprego, o valor do vencimento, as despesas e necessidades do agregado, até a saúde.
Esta reflexão poderá ajudar-te a investir numa casa útil para todos, contribuindo para que no futuro não gastes (de)mais.
Se a tua decisão final for efectivamente a de avançar para a compra da casa e necessitas de financiamento, relembramos-te que deves pedir várias simulações junto das entidades bancárias. Deves compará-las e negociá-las.
Caso já tenhas crédito à habitação, podes fazer também este exercício para averiguar se compensa negociares com o teu banco ou ponderar em transferir o teu crédito à habitação para outra instituição. Não te esqueças que o mercado do crédito habitação está em constante modificação, fruto da concorrência entre os bancos, sendo possível obter melhores condições num crédito habitação.
Portanto, conhecer o valor dos spreads apresentados pelos vários bancos e ter capacidade de negociação permitir-te-á poupanças anuais consideráveis. Não esqueças que as prestações com crédito não devem representar mensalmente mais de 35% do seu rendimento.
Além dos juros, poderás ainda negociar todos os produtos que normalmente estão associados ao crédito habitação, como é o caso dos seguros de vida e multirriscos habitação.
Ao contratar um seguro de vida para o crédito à habitação podes ponderar a contratação de um seguro temporário anual e renovável. É válido por um ano e renova-se automaticamente por iguais períodos até que uma das partes o termine. Os prémios são calculados consoante o capital e a idade das pessoas seguras. A idade é aqui um fator de risco pelo que os prémios são crescentes: quanto mais velho, mais paga. Não há nada como fazer as contas: peça uma simulação da prestação com o seguro proposto pelo banco e outra sem incluir o valor do seguro.
Precisas também de saber que após a escritura, as despesas periódicas com o crédito incluem também:
- os prémios de seguros
- as despesas com o condomínio,
- os impostos e taxas, nomeadamente o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), sendo que a tua casa pode beneficiar de um período de isenção.
Concluímos com a velha máxima: “no poupar é que está o ganho”. Isto é, antes de comprares casa e recorreres ao crédito habitação, faz um “mealheiro” para a “entrada” do crédito habitação e para acautelar situações imprevistas. Nada como ter uma poupança para te sentires mais confortável em casa!
Fonte: https://www.idealista.pt/news/imobiliario/habitacao/2019/10/31/41361-poupar-na-compra-da-casa-sim-e-possivel
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