Mas o mesmo se passa com o resto: há muitos a falarem de operações, de finanças, de corporate governance, de marketing, de gestão de pessoas sem saberem o que fazem e a adequação sustentada do que dizem. Para além do que isto pode impactar negativamente os vários públicos.
É verdade que passam por mim centenas de pessoas – entre participantes de programas, potenciais participantes e responsáveis de empresas e de recursos humanos, bem como de outras áreas de empresas – e as perguntas recorrentes são sobre o que fazer profissionalmente, como preparar e antecipar, se possível, o futuro incerto. Não se sabe se pós-pandémico se continuadamente pandémico. Qualquer coisa que não seja mais do mesmo.

É verdade também que não sinto uma grande preocupação com a existência de ofertas de trabalho. Há trabalho. Dá é trabalho e falta formação às pessoas para arranjarem os novos trabalhos. É verdade também que não sinto uma grande preocupação com a paragem do mercado de trabalho no recrutamento pois todos sabemos que mais cedo ou mais tarde recupera e abre. Há oportunidades. É verdade, ainda, que não sinto uma grande perturbação com locais de trabalho ou com deslocações ou mesmo com movimentos pendulares superiores para trabalhar porque há sempre a hipótese, em muitos casos, de procurar equilibrar com algum trabalho remoto. Há novas realidades.

Sinto, sim, uma preocupação enorme das empresas para com o problema da retenção. Sinto, igualmente, e por parte das pessoas, uma tensão gigante sobre se estão capazes de se adaptar ao que aí vem, até porque não sabem o que é. Sinto, mais que tudo, um enorme desnorte, nas pessoas como nas empresas, sobre o que fazer, como fazer e com quem fazer a formação.

Falo de formação e digo o que digo há anos. Digo-o sempre. Agora enfatizo mais. Quem não sabe o que fazer, como fazer, porque fazer, faça simples e faça com os que sabem o que fazem. Ou seja, para fazer formação escolhe quem está preparado para o fazer. Em meia hora de conversa percebes bem quem está capaz de te trazer informação, formato, competência, atualidade, envolvência. Em suma, em meia hora de conversa estás capaz de saber quem te pode efetivamente fazer formação com rumo.
Bastam meia dúzia de questões-chave para saberes se o interlocutor está ou não capaz de organizar e entregar formação. Se sabe do que fala. Se tem um norte. Se te poderá ajudar a formar, reter, satisfazer, preparar pessoas. Se te prepara, e à tua organização, para o que aí vem.
Quem sabe “mexer” nas competências. Quem sabe o que é verdadeiramente upskilling (em matérias digitais é muito mais, e só, skilling) e como fazer. Quem sabe jogar o jogo da preparação. Porque antecipar o futuro é um debate contínuo que se faz em formação. Mas boa formação.
Porque reter pessoas nas empresas é um grande desafio com um aliado natural na formação. Mas boa formação. Porque infelizmente o preço não é o único critério para quem nos faz formação. Colem-se ao baixo preço e terão surpresas pouco agradáveis. É preciso boa formação.

Se fores capaz de perceber o que é verdadeiramente formação e o que podes fazer pelas tuas pessoas, da retenção à capacitação, da satisfação à criação de competências, sobretudo em períodos de grande conturbação como aquele que vivemos, então oferece-te formação.
Oferece-te, à tua empresa, e oferece-te a ti próprio, individualmente. Não há nada que possa substituir a formação para preparar futuro. Nada. Mas boa formação.
Tudo o resto, é dispensável. Na escolha, faz escolhas. Não gastes dinheiro. Investe, antes, porque essa é a boa forma de fazer formação. Não faças formação por fazer porque não é preciso. Faz só a boa formação: essa é absolutamente crítica.

Fonte: https://linktoleaders.com/nao-facas-formacao-que-nao-e-preciso-faz-so-boa-formacao-jose-crespo/


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